A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) cumpriu ainda em 2021 as obrigações exigidas pelo Ministério do Trabalho, que deveriam entrar em vigor neste ano de 2023. A ação se deve ao trabalho da Distribuidora de Tecnologia do Brasil (Dtec) – empresa contratada pela estatal ainda em 2020, exatamente para o atendimento às exigências federais. Este foi um dos pontos explorados nesta terça-feira (9/5) durante depoimento do sócio-diretor da Distribuidora de Tecnologia do Brasil (Dtec), Rubens Fileti, que foi ouvido por vereadores de Goiânia que compõem a Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Comurg.
Os prazos impostos à Comurg, como a outros entes públicos municipais, começaram a vencer em julho de 2021, com outras três fases: em novembro daquele ano, agosto de 2022, e janeiro de 2023. Em cada momento, diferentes informações deveriam ser coletadas, sistematizadas e atualizadas nos canais do Ministério do Trabalho. “A Comurg fez a entrega do e-social e precisou de um novo software já que o sistema da Prefeitura de Goiânia não estava preparado para integração junto ao Ministério do Trabalho e Receita Federal”, explicou Fileti.
A partir do recadastramento realizado pela Dtec, com os 7 mil servidores da Comurg, todas as informações passaram a ser atualizadas de forma digital e informatizada. Sendo assim, ainda no prazo inicial de dois anos de execução do contrato, todas as fases do e-social já haviam sido cumpridas. Desde tabelas, eventos periódicos da estatal e até as informações de Saúde e Segurança do Trabalho (SST).
O contrato da Comurg junto à Dtec foi assinado em agosto de 2020 e teve renovação por mais 36 meses no fim de 2022. A partir de então, o serviço segue referente ao treinamento contínuo da equipe de Recursos Humanos da Companhia, para a utilização do software, além da manutenção e assistência técnica do sistema.